FÈLIX ESPINOZA VARGAS

 

POR HUMBERTO PINEDO MENDOZA

 

Fèlix Espinoza Vargas é um artista múltiplo, apesar de sua deficiência com os braços. Ou seja, ele sofre de agenesia e está faltando 1 metro de seu corpo. Apesar de todas essas adversidades desde o nascimento, Felix nasceu em 1955 em Yauli la Oroya. muito jovem tinha uma certa vocação para a arte. Ele estudou sua escola primária em um especial "La Alegria del Señor" de la Molina graças ao apoio de sua mãe adotiva Rose Marie Stemmier que, na companhia de um professor de arte, lhe ensinou os segredos da pintura.       

 

Seus primeiros trabalhos foram feitos com base em papel impresso e ele o cortou com uma tesoura na boca. Desde então, feridas e cortes nos lábios eram comuns nele. Como diz Félix, ele aprendeu essas habilidades com sangue. Entre os tempos de 6 e 16 anos, estudou arte no Centro de Arte de Miraflores e na Academia Suarez Vertiz, seguindo pintura, desenho, cerâmica, aquarela, xilogravura, mas sempre como amador.

Quando terminou o liceu na Recoleta, seguiu a cerâmica, a escultura, mais tarde a sua mãe alemã custeou os seus estudos de arte na Católica onde conheceu o pintor Szyzlo , depois obteve uma bolsa de estudos na University School of England estudando Arte, Língua, Cultura Europeia .Esta bolsa foi obtida graças ao apoio dos Irmãos dos Padres do Sagrado Coração .              

 

Estudou na Europa em 1970 em plena Revolução de Maio em Paris. Dedicou-se a visitar intelectuais e conhecer artistas e músicos. Visitou os museus do Louvre, o Prado. Admirou as pinturas de Rembrandt, Cézanne, Matisse, Velàzquez e Goya. Absorveu todas as correntes pictóricas do momento. Começa a vislumbrar ele mesmo com os pintores impressionistas.       

 

Félix diz que não precisou de psiquiatra, psicólogo ou psicopedagogo para estudar arte apesar de sua deficiência com os braços. Em sua vida artística já fez cerca de 170 exposições individuais e coletivas ao redor do mundo. E é reconhecido porque na maioria de seus temas são peruanos pré-colombianos e ele os reavalia com o moderno   

 

 

 

 

 

 

FAMÍLIA

 

Felix casou-se com Dina Gonzàles que o recompensou com duas meninas. Nicolly e Sully - Sua filha Sully gosta de pintar, dançar, cantar. Ou seja, ele tem uma certa disposição genética para a arte. Nosso pintor confessa que na maioria de suas pinturas pinta temas de seu meio cultural, gosta dos temas de Teodoro Nuñez Ureta, Sabogal, Jimènez Borja, atualmente dedica-se à xilogravura.

 

AGRADECIMENTOS

 

Por seu trabalho artístico incessante, Ana Maria Zolorzano, Presidente do Congresso da República, premiou Fèliz em 15 de março de 2015 por mérito de árduo trabalho pictórico, da mesma forma em Havana, o presidente cubano Raùl Castro o reconheceu em 2012 por sua trabalho artístico. Recebeu condecorações na República Dominicana     

 

Feliz como artista, ela se considera uma pessoa cíclica que gosta de aquarela, desenho, xilogravura por um tempo. Ele trabalha 8 horas por dia com prática, amor e fé. Para ele, a deficiência de seus braços é uma anedota que lhe permitiu superar esse desafio físico contra todas as probabilidades. Se quisermos ver suas obras, podemos fazê-lo no Livro Loja Z na Rambla de San Borgia 

 

 

Humberto Pinedo-Mendoza(Lima, 1947) Publicou quatro livros de poesia: Olguita Amando, Topus, Avizor e Convulsión. Livros de História Rostos e Traços de Callao e A História de San Miguel. Incluído na História da Literatura Peruana por Augusto Tamayo Vargas, César Toro Montalvo e José Beltrán. Foi Presidente da Casa del Poeta del Callao em 1992 e membro da Gleba Literaria. Incluído nos suplementos dominicais do Comercio e Ojo e na revista Olandina. Como jornalista, trabalhou para o jornal Expreso, Ojo, Oriental, o jornal Callao e El Faro. Foi colunista das páginas de História e Cultura dos jornais Callao. Segundo os críticos literários Wolfgang Lutching, César Toro Montalvo e Augusto Tamayo Vargas, o poeta Humberto Pinedo pratica poesia concreta de grande significado e sensibilidade social.